Alguém como eu, sempre incapaz de aceitar derrota, fracasso ou erro... sempre em busca de precisão, perfeição e um modelo a ser seguido. Tem por trás disso um indomável senso de justiça, controle e apego.
Dos supers conhecidos do cinema, eu sou o próprio Tony Stark, o egocêntrico, mimado e controlador, mas apegado aos que tem valor emocional, carrega a responsabilidade de tudo, abraça o universo e é capaz de se sacrificar por quem ama. Não atoa me vejo tendo ataques de crise de ansiedade como ele, como é possível alguém com tamanho poder ser tão frágil?
Do outro lado, Frank Castle, frágil por natureza e uma bomba relógio por consequências do destino. Pode ser protetor e bondoso, mas apegado aos sentimentos é impiedoso e cruel para satisfazer a necessidade de suprir os vazios existenciais controlando tudo e todos.
Isso é a base do apego dos meus infinitos sentimentos e do controle da minha insaciável sede por justiça. E atualmente, abraçando há muito o desconhecido me vejo praticando o desapego evocando a sabedoria da incerteza. Será?
Foi tema da meditação de hoje, pois eu quero voar novamente, muito mais alto do que onde já planei. E agora muito mais consciente. Permita-se a abundância!